Os Povos Bárbaros

Como o Império Romano decadente encontrava-se desprotegido, pois seus exércitos estavam na luta pelo poder, os povos bárbaros (aqueles que não falavam latim) passaram a invadi-lo - em princípio, pacificamente; porém, em meados do século V, eles tomaram a parte ocidental do Império (Roma).
Estes povos - também chamados germanos - eram extremamente agrícolas e por isso foram em busca das terras ricas e férteis do Ocidente romano. Esse território foi dividido em reinos, sendo que um deles merece destaque:  o Reino Franco. Este dominou vários vizinhos e, para isso, o apoio da Igreja foi fundamental.
Seu primeiro rei foi Clóvis, que iniciou a dinastia dos Merovíngios. Ele converteu-se cristão em 496 a.C. Após sua morte, os "prefeitos dos palácios" passaram a governar. Estes recebiam o nome de Major Domus (os mordomos). Entre eles, destacou-se Carlos Martel, que combateu os muçulmanos desejosos de invadir o reino. Seu filho, Pepino, o Breve, desbancou os merovíngios e assumiu o trono, dando início à dinastia Carolíngia
Carlos Magno, filho de Pepino, o Breve, herdou o trono e criou o Cesaropapismo (Rei + Papa) e conquistou a Europa Central inteira. Para administrar os territórios adquiridos, dividiu-os em condados (governados pelos condes) e em marcas(governados pelos marqueses). É lógico que o rei estabeleceu devidas regras, que também deveriam ser seguidas nestas terras - até porque, se não o fossem, havia fiscais que delatavam. No ano 800, Carlos Magno recebeu do Papa o título de Imperador do Novo Império Romano do Ocidente.
Após sua morte, seus netos, na disputa pelo trono, dividiram o Império em três: Lotaríngia, França e Germânia. Esta divisão foi estabelecida no Tratado de Verdun.